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sábado, 21 de fevereiro de 2015

Buracos negros: menos negros do que se pensa.

     Os buracos negros sempre foram vistos como prisões perfeitas das quais ninguém pode escapar. Porém, há pouco tempo, estas ideias foram mudadas. Os buracos negros não são prisões assim tão perfeitas. Para perceber de que maneira se pode sair de um buraco negro, primeiro teremos de compreender algumas coisas:

  • Um buraco negro é uma região onde a gravidade é tão forte que nem a luz consegue escapar; tendo sido convencionado que a velocidade da luz é o limite de velocidade universal, conclui-se, então, que nada pode escapar;
  • Para se criar um buraco negro, é preciso comprimir uma enorme quantidade de matéria num espaço muito pequeno. Quando se dá uma supernova (explosão resultante da "morte" duma estrela), essa explosão expele as camadas exteriores da estrela e forma-se um invólucro de gás. Esse invólucro empurra as regiões centrais do núcleo da estrela para o interior. Se a massa da estrela estiver acima de um certo valor crítico, tornar-se-à num buraco negro;
  • Se cairmos dentro de buraco negro (passarmos pelo seu horizonte de eventos), entraremos nele sem nos apercebermos de nada em particular.

     Agora a grande questão: como sair de um buraco negro?
     Sabe-se, hoje, que a ideia de que ninguém pode escapar de um buraco negro não é assim tão correta. Distorções minúsculas no contínuo espaço-temporal significam que os buracos negros não são as prisões eternas, como antes se pensava. Em vez disso, pensa-se que libertam lentamente partículas em forma de Radiação de Hawking.
     A Radiação de Hawking causa a evaporação gradual dos buracos negros. Este acabaria por evaporar depois de milhares de milhões de anos, imensas vezes a idade do Universo. As coisas que caíram no buraco negro serão recicladas em forma de energia.

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