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segunda-feira, 16 de março de 2015

Einstein e a magnífica teoria da Relatividade

Boas pessoal! Cá estou eu outra vez, o tipo da fotografia (podem encontrar o meu blogue aqui). Desta vez, venho falar-vos sobre a Teoria da Relatividade.

            Já todos reparámos, pelo menos uma vez, que as maçãs caem das macieiras. Assim como Newton. Ele explicou este fenómeno através da Lei da Gravitação Universal. Embora esta teoria parecesse perfeita para descrever circunstâncias físicas na Terra, era quase inútil aos nossos antepassados, que olhavam para o céu pra perceber o que lá estava. Então, chegou o Einstein.
            Ele explicou o mesmo fenómeno com outra teoria: a Teoria da Relatividade. Einstein percebeu que a matéria e a energia estão interrelacionadas e criou a famosa fórmula que expressa esta relação matematicamente:

E=mc2, onde E é a energia, m é a massa e c é a velocidade da luz. A teoria explica que a gravidade entre massas resulta da alteração que elas criam no espaço e no tempo. Explica também que a gravidade afeta o tempo, num fenómeno conhecido por Dilatação Temporal. Isto significa que o tempo passa a “velocidades” diferentes em regiões de potencial gravítico diferente. Então, o tempo é uma dimensão independente, e, com as 3 dimensões espaciais, cria o espaço-tempo, o Universo tetradimensional onde vivemos. E a única coisa que se mantém constante para todos os observadores é a velocidade da luz. A luz viaja a 300.000 km/s. Nada pode viajar mais depressa.

Mas o que é a relatividade? Imagina que estás num elevador com um amigo. O que tu vês é que o mundo à tua volta está a mover-se. Mas noutro ponto de vista, tu e o teu amigo são o que se está a mover. Seguindo esta lógica, podemos admitir que tudo é relativo. Exceto a velocidade da luz. A velocidade da luz é uma constante. A luz é constituída por fotões, partículas cuja massa é 0. Nada que seja mais pesado que os fotões pode atingir a velocidade da luz. Assim, podemos assumir que tudo o que tivesse massa negativa poderia viajar mais depressa que a luz.

Agora, imagina que o teu amigo está numa nave espacial, e que estás vê-lo com os teus binóculos, exatamente quando ele está entre duas estrelas. De repente, as estrelas explodem exatamente ao mesmo tempo. Como sabemos, os raios de luz de ambas as estrelas chegam a ti ao mesmo tempo. E tu vês a explosão de ambas ao mesmo tempo. Mas o que ele vê é bem diferente. À medida que ele viaja em direção à segunda estrela, ele vê o raio da mesma chegar primeiro. Por isso, ele pensará que a 2ª estrela explodiu primeiro.

Quem tem razão? Einstein diz-nos que ambos têm razão, dentro dos seus espaços de referência. Isto é um resultado fundamental da relatividade: de diferentes perspetivas, nunca pode haver concordância na simultaneidade de eventos. São estas as miraculosas regras do Universo.



Bem meus leitores, espero que tenham gostado do artigo deste meu amigo César, e não percam os proximos post, pois daqui a pouco tempo publicarei as minhas incríveis descobertas sobre os buracos brancos!!!

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