Boas
pessoal! Cá estou eu outra vez, o tipo da fotografia (podem encontrar o meu
blogue aqui). Desta vez, venho
falar-vos sobre a Teoria da Relatividade.
Já todos reparámos, pelo menos uma
vez, que as maçãs caem das macieiras. Assim como Newton. Ele explicou este
fenómeno através da Lei da Gravitação Universal. Embora esta teoria parecesse
perfeita para descrever circunstâncias físicas na Terra, era quase inútil aos
nossos antepassados, que olhavam para o céu pra perceber o que lá estava.
Então, chegou o Einstein.
Ele explicou o mesmo fenómeno com
outra teoria: a Teoria da Relatividade. Einstein percebeu que a matéria e a
energia estão interrelacionadas e criou a famosa fórmula que expressa esta
relação matematicamente:
E=mc2, onde E é a
energia, m é a massa e c é a velocidade da luz. A teoria explica que a
gravidade entre massas resulta da alteração que elas criam no espaço e no
tempo. Explica também que a gravidade afeta o tempo, num fenómeno conhecido por
Dilatação Temporal. Isto significa que o tempo passa a “velocidades” diferentes
em regiões de potencial gravítico diferente. Então, o tempo é uma dimensão
independente, e, com as 3 dimensões espaciais, cria o espaço-tempo, o Universo
tetradimensional onde vivemos. E a única coisa que se mantém constante para
todos os observadores é a velocidade da luz. A luz viaja a 300.000 km/s. Nada
pode viajar mais depressa.
Mas o que é a relatividade? Imagina que
estás num elevador com um amigo. O que tu vês é que o mundo à tua volta está a
mover-se. Mas noutro ponto de vista, tu e o teu amigo são o que se está a
mover. Seguindo esta lógica, podemos admitir que tudo é relativo. Exceto a
velocidade da luz. A velocidade da luz é uma constante. A luz é constituída por
fotões, partículas cuja massa é 0. Nada que seja mais pesado que os fotões pode
atingir a velocidade da luz. Assim, podemos assumir que tudo o que tivesse
massa negativa poderia viajar mais depressa que a luz.
Agora, imagina que o teu amigo está numa
nave espacial, e que estás vê-lo com os teus binóculos, exatamente quando ele
está entre duas estrelas. De repente, as estrelas explodem exatamente ao mesmo
tempo. Como sabemos, os raios de luz de ambas as estrelas chegam a ti ao mesmo
tempo. E tu vês a explosão de ambas ao mesmo tempo. Mas o que ele vê é bem
diferente. À medida que ele viaja em direção à segunda estrela, ele vê o raio
da mesma chegar primeiro. Por isso, ele pensará que a 2ª estrela explodiu
primeiro.
Quem tem razão? Einstein diz-nos que
ambos têm razão, dentro dos seus espaços de referência. Isto é um resultado
fundamental da relatividade: de diferentes perspetivas, nunca pode haver
concordância na simultaneidade de eventos. São estas as miraculosas regras do
Universo.
Bem meus leitores, espero que tenham gostado do artigo deste meu amigo César, e não percam os proximos post, pois daqui a pouco tempo publicarei as minhas incríveis descobertas sobre os buracos brancos!!!
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