Na busca por um meio de transporte rápido e eficiente, nada parece melhor do que um buraco de verme (ou wormhole). Mas o que é um wormhole?
Dito de forma simples, um wormhole é um "buraco" entre um ponto A e um ponto B do Universo. A sua existência está prevista nas equações da Teoria da Relatividade, de Einstein. As equações prevêem passagens pelo espaço e pelo tempo. Dito doutra forma, estas passagens poderiam conectar dois pontos no espaço e/ou dois pontos no tempo. Por isso, teoricamente, poder-se-ia viajar no tempo (para trás e para a frente), ou até aparecer do outro lado do Universo, através de um "túnel".
Apesar de as equações preverem a sua existência, nunca foram observados ou detetados por métodos diretos ou indiretos. Mesmo nas equações, o que se prevê não é: entrar no túnel num sítio → visões estranhas → sair do túnel noutro sítio. O que as equações prevêem é que eles existam por períodos de tempo curtíssimos, inimagináveis para o ser humano. Além disso, o seu tamanho máximo previsto é cerca de trinta centímetros. Teoricamente, talvez possamos utilizar os wormholes para transferências de informação, mas não para pessoas, e muito menos naves espaciais. Há quem diga que eles são tão instáveis, que uma pessoa teria sorte se conseguisse fazer um fotão (partícula de luz) passar por um.
Eles não existem na natureza; as equações dizem-no. Mas é interessante pensar na possibilidade de os criamos, e os tornarmos úteis.
Pensemos.
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